terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

acidentes

Quando saí de manhã, me lembrei do último post pois mais uma vez, um motorista sorridente me cedeu a vez ao sair da garagem.
Mas na correria e gritaria das manhãs aqui de casa, saí às pressas, mais uma vez de carro e no caminho de volta, um atropelamento.
Um corpo caído na rua, ambulância vindo na contramão, as crianças no carro e aquele aperto.
Eu tinha acabado de dar uma bronca no meu filho. Um único grito, daqueles que faz filho acordar, sabe?
Mas aí meu coração ficou pequenininho.
Cheguei a comentar com ele: a gente sai de casa e não sabe se volta ou como volta.
Que sentimentos temos deixado no coração dos outros?
Que sentimentos guardamos dos outros, na certeza incerta de que eles voltarão mais tarde para uma conversa, um acerto de contas?
Não sei se aquele corpo no meio da rua voltará para casa hoje, voltará para casa vivo.
Deus permita que sim, que esteja tudo bem com ele.
Mas na minha cabeça ficou a mãe do cara, a mulher do cara, o filho do cara, o amigo do cara.
Que história aquele corpo carregava até aquele momento.
Que história carregamos e não queremos levar para frente?
Fiac a dica: deixemos boas impressões e levemos sempre boas impressões também...para uma vida, ou uma morte mais leve.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

No controle

Coloquei a letra verde como o sinal de trânsito, dando passagem livre para a boa educação e convivência no mesmo.
Não tem jeito: se o sinal fica vermelho, você se vê ao lado ou vendo e sendo vista por retrovisores, por pessoas desconhecidas mas capazes de desvendar seus pensamentos mais íntimos.
Dentro do carro, no trânsito, na qualidade de motoristas, não só dirigimos mas ouvimos música, falamos ao celular (verdade, doa a quem doer), pensamos, cantamos, rezamos...e buzinamos.
Cheguei lá! A buzina poderia ser considerada uma agressão.
É a maneira que o  motorista tem de agredir, seja o pedestre ou outro motorista.
Buzinar é a mesma coisa que xingar, que dar um tapa, que chamar a atenção, repreender, falar mal, agredir mesmo.
Falo isso porque não buzino para ninguém e ODEIO que buzinem para mim.
Sou adepta da "gentileza gera gentileza" e por isso tenho sempre no meu caminho, motoristas sorridentes, solícitos, que me dão passagem, sorriem e de fato, geram a gentileza, a mema que eu gero sem as minhas buzinas e com os mesmos sorrisos e solicitudes.
Faço no trânsito o que gostaria que fizessem por mim.
Claro que sempre tem uma "tiazinha" desavisada, que não percebe alguma coisa, alguma faixa, alguma sinalização. Sempre tem um "manézão" com som alto, que dá uma fechada, uma ultrapassada indevida.
Já xinguei muita mãe no trânsito. Mas isso acontece nesses momentos de inconformismo. Quando eu me sinto afrontada por tamanha irritação dessa pessoas, que fora do carro fazem o que?
Gostaria de saber se andam com suas buzinas ou se são obrigadas a se controlarem quando contrariadas, ultrapassadas, na vida pessoal.
Poderia falar horas sobre esse comportamento curioso e vergonhoso dessa classe, humana mas muito animalesca quando expostas à essa situação.
Porta de escola seria um post á parte! Vou rir para não chorar, ou buzinar para aquela meia dúzia de mães, com seus carros enormes, capazes de fechar uma rua, ocupar duas vagas, não dar passagem, ficar um tempão de porta aberta dificultando a passagem de outras mães, mais civilizadas e com o mesmo número de mochilas para enfiar no carro junto com cinto de segurança e maquete de ciências.
Sejamos gentis.
Tenhamos paciência com o Outro. É tão bom!
Juro pra você que é muito bom sair da minha garagem, nem sete da manhã e já ter gente piscando farol para eu sair, me dando passagem e plantando a gentileza logo cedo.
Eu retribuo...e você?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ornamentando o blog

Porque meninas gostam de enfeite...e eu tenho aprendido isso depois dos 40!
Perto dos 40, eu comecei a me dar conta de que era uma menina e que deveria usar lacinhos...
Porque passei metade da minha vida usando calças e cabelo preso.
Tive a sorte de ser bonita e não precisar de batom para aparecer. Mas deveria ter sido mais "menina" nos quesitos comportamento, pensamento e...ornamentos!
E hoje, até o blog tem feminino no nome! Não saio com fitinhas cor de rosa e estou longe de ser uma garotinha fofa...até porque a idade não me permite mais...o tempo passou!
Mas não acabou!
E com coragem, porque nunca é tarde, tento assumir essa feminilidade negada em tantas mulheres, que assim como eu nunca souberam exercer o melhor papel de suas vidas: seu mulher!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Hoje é domingo e acabou o horário de verão.
Notícia boa para muitas mulheres que acordam cedo para trabalhar e/ou levar seus filhos à escola. Tudo parece tão escuro e preguiçoso...e de pois, na hora de servir o jantar, sete da noite e o sol no meio da sala...que jantar tem cara de jantar, com sol batendo na mesa?
Mas eis que chega o horário "normal" e a fome chega mais cedo, o dia passa mais devagar. Mas só nas primeiras horas, já temos a sensação de uma noite mais descansada e de um domingo de adaptação com cara de domingo mesmo.
Passei para desejar uma nova etapa na vida de todos(as) vocês e que seus horários estejam em harmonia, não como horário de Brasilia mas com aqueli que vocês detrminaram, escolheram fazer naquele horário...e que tudo seja verão...o seu horário e o calor que vocês colocam naquilo que fazem...seja a que horas for!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Começando...

Porque nós mulheres precisamos ter voz...
Porque o blog Psicologias Femininas tem letras cor de rosa...
Porque não vai faltar assunto para debates, reflexões, críticas, comentários...
Porque o Universo Feminino é infinito...

Chegou o blog que faltava, para que mulheres como nós, pudessem ter, criar e difundir seu espaço...na internet e fora dela...porque para a mulher, tudo é real!
Boas vindas!