quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sobre O Que Eu Ia Falar

Ontem mesmo eu pensei em escrever hoje sobre o momento que antecede o sono.
Sabe aquela hora em que a gente deita na cama, o corpo paralisado e a mente frenética, a mil por hora, onipresente...
Pois é...ontem eu fui dormir assim e fiquei pensando que daria um bom post porque me veio a idéia de que esse momento é muito propício à meditação.
Ou será o ato de meditar, exatamente essa passagem de pensamentos pela cabeça enquanto o corpo relaxa?
Senti mesmo que estava organizando meus pensamentos e minhas emoções naquele momento, coberta por meu edredon, que não conseguia esconder, além do frio, as minhas dúvidas e dívidas daquele dia. Fora a gratidão...apesar de tudo!
E um dos sentimentos que organizei na mente foi o daquela pessoa que falei no post anterior. Aquela que ainda ficara pelo caminho...
Sabe o que é? Estar em desarmonia me deixa com uma sensação de remar contra a maré, de ser violentada, de estar do avesso...porque não é da minha natureza. Seja com a mais insignificante coisa...ou pessoa. É ruim...parece que ficou estagnado ali, alguma coisa...
E então, mais uma vez, ainda com uma certa resistência, fui dormir abençoando a tal da pessoa. Com todo o meu coração...cada palavra ali meio engasgada...Deus rindo, querendo ouvir cada letra do nome dela...e eu desejei novamente que aquela pessoa fosse abençoada...
E hoje,a tal da pessoa estava lá no meu caminho e ainda que quase inevitável, eu consegui passar por ela, meio de banda, com uma cara de paisagem...
E ela me cumprimentou!
Uma perguntinha meio nada a ver, uma resposta sem graça...e fez-se a paz.
É isso...meditação, corpo descansado, mente organizada, benção direcionada e pimba!
De quebra, um brinde maravilhoso em forma de recadinho no celular...que depois eu conto.
Mas a paz invade mesmo o coração de quem deixa a porta aberta para ela entrar.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Relato De Experiência- Perdão

Semana passada eu tive dois episódios bem desagradáveis, envolvendo pessoas do meu convívio social diário e isso me deixou bastante estressada.
Estressada porque uma coisa é você querer apertar o pescoço da pessoa mentalmente e falar coisas que ensaiadas no chuveiro ficam ótimas mas que de fato, são difíceis.
Por isso Freud falava do sonho como instrumento para extravasar esses afetos. Não cheguei a ter nenhum pesadelo mas custei a dormir por conta deles.
Outra coisa é você encarar a pessoa no dia seguinte e deixar que aquilo se acumule já que uma resolução, pelo menos naquele momento, seria praticamente impossível.
Então, era ter o sangue frio de passar pela pessoa e vê-la desviar o olhar, até mesmo mudar de lugar para evitar um cumprimento cínico, daqueles que ficam registrados só para que ninguém perca nem o emprego nem as estribeiras...
E na última sexta-feira, para fechar a semana, nos minutos finais, eis que outro desentendimento, no mesmo local, me fez questionar um monte de coisas...e uma delas foi minha postura diante dos fatos, o foco da questão e como contornar da melhor maneira possível.
Drama, não?!
Pois é!
Lembro que fui dormir fervilhando de raiva. Sentia meu corpo quente e sabia que orações de amor e perdão naquele momento me deixariam com mais raiva ainda.
Ainda não era hora de manifestar minha força zen. Queria mesmo era manifestar a força da minha canhota, nada zen.
E no domingo, para encurtar a história, no chuveiro, como sempre, onde tenho meus melhores insights,deixei correr pelo ralo, tudo que não me pertencia.
Juro!
E vi que a raiva e tudo o que ela acalentou não eram meus. Tudo ficou tão pequeno, tão insignificante, que eu fiquei até constrangida em pensar que tive tais sentimentos e pensamentos.
Lembrei da calma da minha avó, que chegava a irritar e de quando ela falava: seja superior. Agora eu entendi, vó!
E mentalizando coisas boas e nobres, encerrei meu banho leve e sinceramente limpa. No corpo e na alma. Sensação boa e um sussurro que me fazia entender que aquela benção enviada para aquelas duas pessoas me seriam retribuídas múltiplas vezes, graças a essa capacidade de deixar ir...desapegar...coisa boa...soltar o problema e a emoção...simplesmente, tirar das costas. Ver qual foi minha participação naquele processo e seguir em frente, caso não houvesse o que reparar.
E abençoar aqueles dois seres humanos, que cruzaram meu caminho e me fizeram ver que aquelas emoções não me pertenciam e eu fiquei muito, mas muito feliz por isso!
Dia após o outro, né...e uma das pessoas me liga no meio da tarde para pedir desculpas pela postura agressiva com que me tratou e ainda finalizou assim: "logo com você que é tão querida, simpática e educada!"
Caso resolvido!
A outra pessoa continua lá, pequenininha, na sua incapacidade de lidar com a diferença de opinião alheia. Ela continua mudando de lugar...e eu acho uma graça danada!
Porque entendi que a benção veio para quem estava sintonizada com ela.
E que libertar o outro, dá uma sensação muito gostosa, uma leveza de alma, que arruma tudo no seu devido lugar.
Cada um na sua calçada, e de fato, existem vias de mão única, para quem segue rumo à paz...e quem não tem esse trajeto na sua rota, vai precisar mesmo se dar ao trabalho de sair do lugar para os outros passarem.
E que Deus abençoe a todos. Esse foi e é o Segredo ;)


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Quem Se Prende Ao Passado Não Vê O Futuro?

Olha que fiquei pensando nisso hoje de manhã quando vi a foto da minha amiga de longa data que há muito tempo não vejo.
Ela mencionava o gato peludo que ela tinha há uns 12 anos atrás, talvez...éramos vizinhas, eu adoro gatos, frequentava a casa dela e fiquei surpresa, quando ela, do outro lado do mundo agora, e eu do outro lado do país, mencionou o gato peludo que eu sempre pegava no colo.
Ele era uma enorme bola de pelo. Lindo! Uma almofada chiquérrima, que ficava sempre no sofá branquinho dessa minha amiga, vizinha.
Quando nos falamos pela primeira vez, estava armado um daqueles temporais de verão, no Rio de Janeiro, e eu, na garagem do prédio, olhando aquele dilúvio...sem carro, sem guarda-chuva...e ela me ofereceu uma carona pois nosso destino era o mesmo:buscar nossas filhas na escola.
E de lá para cá, ficamos amigas, era bom mas agora parece até melhor. Não sei explicar. Ficou uma saudade gostosa de tudo o que era vivido naquela época.
Mas se me perguntam se quero reviver aquilo tudo, respondo categoricamente que não. E acredito que ela também!
Mas fiquei literalmente presa naquela época durante alguns instantes, nessa manhã, lembrando de tudo...e o meu presente estagnou e não conseguia caminhar um passo em direção ao meu futuro. Ainda que ele fosse o almoço...
E ficou essa coisa de pessoas nostálgicas, sempre voltadas para trás, para o passado, para as lembranças.
Pessoas que não conseguem olhar o amanhã porque vivem no ontem. Revivem as emoções do passado e se esquecem das emoções prometidas no futuro, ou ainda no presente!
Que emoção é queimar o arroz e ter um futuro de panela preta para arear à tarde!
Acho saudável a lembrança gostosa, como essa de hoje de manhã, eu e a minha amiga e seu gato peludo e coisa e tal...mas penso que fixar-se no passado é uma pedra e tanto no caminho de quem quer ao menos dar um passinho para frente.
Por isso que ressentimento é o ato de re-sentir determinado sentimento; revivê-lo. A nostalgia te leva por inteiro àquela época saudosa e todas as emoções vividas e parece que a vida fica por lá e não volta nem pode ser vivida no momento presente.
Viver de sentimentos passados, de lembranças não me parece muito saudável.
Exercitando o olhar para frente, para o futuro, para vida a ser vivida!
Quem?!

sábado, 19 de julho de 2014

Coisas Novas

Aqui ouvindo uma palestra, pelo computador, com a pequena brincando aos meus pés, os maiores rindo, estudando, vendo televisão lá na sala...tudo ao mesmo tempo.
E a palestra fala de mudança, de coisas novas...mudar, deixar de querer as coisas iguais.
Então vou ouvir...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Vida Que Segue

Acabaram as férias e a rotina volta com tudo, com Sol, com saúde e café quente.
Gosto dessa movimentação da vida e fico feliz por ter esses compromissos.
São compromissos com data de validade.
Eu sei que eles crescem. Eu quero saber se eu vou crescer. Quando? Se...
Por enquanto, ainda estou engatinhando mas me sinto cada vez mais segura em me agarrar nos móveis e dar meus primeiros passinhos.
Ás vezes acho que faço pouco da minha capacidade.
Sim, será que todos nós não fazemos isso?
Será que já não nasci de pé, diante de tantos desafios que tive de passar, sem móveis para me apoiar?
E por que eu, a gente, ainda fica nessa falsa modéstia, de que estamos engatinhando...
Quando vamos assumir nossa condição?
Qual o medo em dizer que já somos grandes? O suficiente para continuarmos agarrados em móveis para nos dar um apoiozinho sim, por que não, quando precisamos ou cansamos da nossa caminhada?
Vai, segura no seu móvel mas não pára!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Tantas Emoções

Ah, foram muitas!
E hoje assisti um filme na Sessão da Tarde, cuja mocinha precisava aprender a dizer não. Óbvio que eu prestei mais atenção ao filme para ver se aprendia um pouco mais sobre essa difícil e nobre arte.
Na semana passada, estive orgulhosa de mim quando consegui dizer um não com cara de talvez mas que deixou sequelas para quem o ouviu.
A minha sensação foi de plena liberdade, ainda que tivesse tido uma enorme enxaqueca no dia seguinte.
Acontece!
Acontece porque é muita pressão. Dizer sim e fazer o que todos querem te deixa uma zona (des)confortável que não gera conflitos, além dos internos, claro. Mas esses, ninguém vê, além de você, que os somatiza, como no meu caso, e quase imediatamente.
Gozei pouco da sensação ímpar de liberdade ao dizer não para quem sempre disse amém, porém, já estava dito e um Tylenol no dia seguinte, me libertou ainda mais.
Fiquei com aquela sensação de culpa que os "bonzinhos" ficam quando contrariam os "mauzinhos" mas foi o preço e do lado de lá, tiveram que se virar.
Segui meu rumo, paguei meu preço, doeu mas sobrevivi.
Bateu uma sensação enooooooorrrrrme de abandono e desencaixe mas que só serviram para mostrar mais uma vez que o certo é feito quando a alma sossega. E eu, apesar de assustada, temerosa, curiosa, ligeiramente culpada e totalmente vitimizada, ainda encontrei espaço para sentir esse sossego.
Está dando certo mas ainda aguardo notícias.
E aí? Dispostos a pagar a preço da liberdade?

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mas Falando De Coisas Boas

No momento nostalgia em que me encontro, abro minha rede social e vejo uma página criada só com fotos da cidadezinha onde passei minha infância.
Minhas férias eram sempre esperadas e curtidas naquela cidade com seu cheiro e paladar tão próprios!
Ah, como sempre fui bem recebida naquela cidade! Como amava aquelas pessoas!
Preciso dizer que fui tão reprimida que até as minhas manifestações de afeto eram recriminadas, tinham olhar de reprovação...mas eu até chorava de tanto amor.
Como eu queria viver aquela vida pacata, daquela cidade, com aquelas pessoas e aquele café cheiroso!
Então eu comecei a acompanhar essa página na internet e ver, quase que diariamente, fotos que me lembravam a infância ou me faziam ver como o tempo havia passado.
Meu Deus, será isso a tal da nostalgia, muito comum em pessoas de uma "certa idade"?
Acho graça porque quando meus avós lembravam de coisas e pessoas do "tempo deles", para mim era algo tão longínquo e quase engraçado, e agora eu me vejo falando, lembrando e gostando de saber de momentos já arquivados em outras épocas de minha vida, que já poderia, inclusive, contar aos meus filhos, como me foram contados esses outros, pelos meus avós.
Ah, era muito bom.
Falo de uma cidadezinha mineira, de ar gelado, nas madrugadas que chegávamos, de carro e acordávamos a vó, as tias, e éramos recebidos com aquele café fresquinho, pãozinho quentinho e cheiroso e conversa mansa, de madrugada que fora acordada para nos receber.
Eu gostava da minha avó de lá. Estava sempre de anágua, colar de pérolas, meia calça, sapatinho de salto.
Lembro que minhas tias gostavam de enfeitá-la.
Minha mãe não tinha esse referencial de mãe, de mulher, de família. meu lado materno sempre foi mais estranho.
Mas o lado paterno tinha função, tinha hierarquia, tinha mãe, tinha meninas, primas, tias que falavam alto, tinham marido, aliança grossa de ouro no dedo, salto alto, missa, almoço, sorriso, modos, família.
E eu me deliciava quando ia pra lá. Gostava mesmo e queria ficar.
Eu era muito agarrada com meus avós maternos mas era lá, não fosse por isso, que eu gostaria de ter ficado.
A gente sabe onde a nossa alma se sente feliz. Todo o resto parece agonia. E eu era uma menina agoniada até chegarem as férias e eu poder viajar, ter liberdade de andar pela cidade e tomar café na casa de um, almoçar na casa de outro e viver livre, alegre, feliz e perdida.
Perdida porque aquilo não era a minha realidade e acho que até hoje não saberia me comportar naquela realidade.
Mas não sou mais aquela menina e posso aprender mais rápido sem ser julgada ou discriminada. Só ignorante, por desconhecer aquele modo simples e verdadeiro de ser feliz.
Ainda volto lá, quero que meus filhos conheçam aquela cidade, de prédios altos agora mas ainda de bosta de cavalo no chão de paralelepípedo do centro da cidade onde fica  a igreja, a praça e tantas recordações.

Eu Tenho Pena de Você

Deve ser horrível alguém falar isso pra você. Pior é se a pena do outro nem te abala...é um jogo de indiferenças baseado nas decepções mútuas de duas pessoas que tinham tudo para se amar.
Então tocou meu telefone e fui surpreendida pela ligação embora já esperasse por ela. Meu número fora só um meio de a pessoa falar com quem de fato tinha interesse.
Mas daí a usar-se da minha voz para solicitar a chamada da outra pessoa sem nem ao menos pedir por favor, é feio.
É frio!
Pelo natural, caberia um bom dia, um olá, um tudo bem, para dar início a conversa com a outra pessoa.
Pela minha lembrança, havia exatos 10 dias que eu entrei em contato com essa pessoa para desejar-lhe feliz aniversário. Juro! Foi virtual mas com declaração de amor e tudo! Desejos sinceros de felicidades e saudades de ambas as partes.
Confesso que a parte do "eu te amo" foi passada por cima de outro assunto como se não fora lido, mas está lá, gravado inclusive para quem duvidar ou de fato não leu.
E aí, passam-se 10 dias e essa pessoa não se dá o trabalho de dizer bom dia, através do meu celular, para chamar, atrasado, a aniversariante, a quem ele queria dar parabéns, formal e atrasado.
Sabe, é triste.
Pelo que poderia ser...sempre digo isso aos meus pacientes.
A gente sofre pelo que não é. E pelo que gostaríamos que fosse.
Choramos e sofremos pela nossa expectativa.
A realidade não é digna de choro, nem de pena, nem de raiva.
Ela só não é como gostaríamos que fosse...e sofremos...sem precisarmos...
Basta entender o outro, ou não.
Aceitá-lo já estaria de bom tamanho.
Mas sabe quando você fica indignado com aquela vizinha que não te deu bom dia! Imagina quando alguém beeeeeeemmmm mais próximo, liga para o seu celular e não te cumprimenta.
Só lamento.
Não sei se ele tem pena de mim, mas olha: eu tenho muita pena de você.
Por você ter se deixado levar, já velho, por picuinhas, por venenos de cobra tão criada...que só me faz ver o quão igual vc é a ela e ter-se deixado dominar por esse veneno que te impede ainda hoje de abrir a  sua boca para dizer "eu te amo".
Seus filhos jogarão todos os Fisher Prices em cima de você por você ter se usado desse idioma para dizer-lhes que os ama, quando teria sido muito mais fácil olhar nos olhos deles, como eu faço com os meus.
Você não me dá mais Fisher Prices, mas eu também não sou mais igual a cobra nenhuma. Deixei vocês todos à vontade e fui viver no meu Paraíso.
Ainda rio, acho graça mesmo e sinto pena de todos vocês.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Desprezando a Razão

A razão no sentido de quem está certo.
Simplesmente sou assim. Desde que me entendo por gente e agradeço a quem de mérito for por essa qualidade que só me pôs em situações pacíficas e compensadoras.
Fui educada a nunca estar certa. Se você pisa no meu pé, eu certamente vou te pedir desculpas. A culpa é minha que estava com ele na frente.
E assim cresci com essa mentalidade do "deixa disso". Por vezes já quis voar em cima de alguém mas passou...no choro, no grito, no cigarro, nas caminhadas, nos desabafos sem fim.
Minha filha, com pouco mais de 7 anos, me perguntou por que a moça da novela, tão baixinha, reagia e brigava com o vilão e eu, que era tão grande, não conseguia reagir ( no caso, à uma situação específica que ela testemunhou na época).
 Fiquei sem resposta mas foi assim que vivi essa vida inteira e devo dizer que todas, TODAS  as vezes em que saí desse modelo passivo e silencioso e levar desaforo pra casa, me ferrei.
Por um tempo também quis ser barraqueira no melhor estilo...sei lá quem. Gostava daquelas pessoas com respostas na ponta da língua, que botavam pra quebrar...mas quando chegava a minha vez, eu calava.
Hoje, quarenta anos de pura simpatia...ah, devo dizer que não reajo mas faço uma cara...que mais valia mandar a pessoa tomar naquele lugar...minha cara é insuportável...mas voltando: hoje ouvi mais uma daquelas que descem quadrado pela goela e muda, continuei com meu brinde embaixo do braço. E sobrevivi.
Sabe quem estava do meu lado? Minha filha, agora uma moça, de personalidade e de quem muito me orgulho, pelos seus tracinhos adolescentes de revolta mas deixando florescer uma personalidade marcante. Ela notou discretamente e entendeu meu silêncio. Mas registrei, por experiência própria e tentando passar como lição, que não vale à pena ter razão. Melhor ficar em paz.
Que fique claro que não fervo à noite remoendo nada mas me sinto patética ainda, idealizando essa pessoa que responde ali na lata. Só no ideal mesmo.
A minha classe e o meu silêncio me dão mais do que qualquer barraco...e ainda ganho brindes. Parece que é passaporte para um monte de gente que vem intencionalmente exercer a sua perversidade: dá um brindezinho antes de meter o malho. Brinde pode ser elogios ou presentes...isso ameniza a culpa de quem fere e ainda serve de defesa, caso a "boazinha " em questão resolva explodir. Algo como: nossa, estou aqui de tão boa vontade, fazendo isso, dando aquilo...viu como ela é?
Acho graça.
Continuo em silêncio, com a minha classe, meus brindes e minha paz de espírito pois aonde quero chegar é na lição mesmo de que mais vale ficar quieta, deixar quieto, do que igualar-se àquilo que não te pertence. Embora cruze seu caminho...claro, para te fazer exercer, praticar essa arte que é de poucos. A arte de deixar barato não porque é trouxa mas porque é NOBRE.
Isso deve doer mais do que qualquer tapa na cara.
Beijos nobres para todos....em paz.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sem Rumo

Aí do nada sai um assunto. Igual terapia. Já tive paciente que disse que não foi à sessão porque não tinha assunto.
Ora, claro que tem! Sempre tem! É só começar...
Começo com a minha caçula no quarto, falando enquanto escrevo. E meu menino tendo de estudar para a prova de amanhã mas pensando no prazer do hoje, com seus joguinhos e desenhos nada animados.
Eu sigo com meu feijão no fogo, obrigada.
Preciso tomar algumas providências aqui do dia mesmo mas resolvi dizer que sem assunto não é o mesmo que sem rumo.
É no silêncio das suas tarefas que você realiza mais do que no monólogo, palestrante, que paralisa o seu tempo e o do outro.
Ontem ouvi de um autor, lançando um livro que fala da "perda" de tempo com o outro, como manifestação de amor, que a agenda deveria virar diário e eu achei isso muito interessante.
Programas de televisão ainda falam da "importância" de se ter uma agenda cheia e tornam o excesso de compromissos algo glamouroso mas prefiro a teoria desse autor.
É melhor mesmo olharmos a nossa agenda como as coisas que fizemos do que como as coisas que temos de fazer.
Viu?
Saiu um assunto legal para essa manhã de terça-feira, primeiro de Abril.
Feliz mês novo pra vocês.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Perdoem-me a Falta de Concordância (Verbal)

E tantos outros errinhos espalhados por aí...não consegui achar aquele negócio que faz correção automática e não consigo voltar nas palavras para consertá-las.
Juro!
Quem souber, me ensina?!
Sou rigorosa sim, com o que escrevo e responsável por transmitir minha mensagem, com respeito ao leitor e a Lingua Portuguesa.
beijos

Tentando Entender A Mídia

A propaganda me faz entender que é melhor juntar as "amigas" para comer margarina e rir da modelo que não coube na calça 38, do que vestir 40 e ser mulher do Rodrigo Hilbert.
A felicidade de umas é o infortúnio da outra. E que valores são esses?
Seu "Momento Delícia" é rir da modelo que não entrou na calça e sentir-se consolada e assim poder comer sem culpa, seu pãozinho com margarina.
Eu diria que delícia de momento é ter um maridão, bonito, saradão, filhos lindos, correndo na praia, cachorro, sorrisos, água de côco, Sol, carreira bem sucedida, simpatia, alegria...como eu! Como a Fernanda Lima!
Não quero criticar mas quero entender e protestar caso os valores realmente sejam esses:achar engraçado a dor alheia (ainda que pequena e ridícula, como não caber da calça 38) e poder rir disso, escondidinha, com mais duas iguais, comendo margarina e achar isso uma delícia.
Eu visto calça jeans tamanho 40, 42, às vezes 44...meu momento delícia é tirar essa calça, seja o tamanho que for, para o meu marido que me chama de gostosa, independente do tamanho da minha calça jeans.
Lembrando que isso é exatamente o que desperta o prazer de duas ou três se deliciarem, caso a calça não esteja no "padrão".
O NOSSO PADRÃO DEVE SER O DA INTEGRIDADE, O DO RESPEITO.
Não devemos achar graça no que tenta vender a chacota, com x ou ch, a inveja, o despeito.
Aquela que tiver um marido como o meu, como o Rodrigo Hilbert...aquela que tiver a alegria de viver e for bem amada ( lembrando que só é bem amada, quem ama), independente do número da calça, não vai precisar se deliciar com as agruras alheias.
Olhemos para a nossa felicidade e cuidemos dela de tal modo que não percebamos a tristeza do outro para nos consolarmos...quando muito, para ajudá-lo a ser felizes como nós.

Saudade Da Minha Vó

Impossível não pensar nela nem no seu bom humor.
Não esse "bom humor" sarcástico ou bobo, mas um humor bom, de quem via beleza em tudo e em todos. Dava até raiva.
Minha avó estava sempre cantarolando. Fazia tudo, sempre sorrindo e servindo. Amava os netos...bisnetos, então! um post à parte.
Sempre lembro da minha avó e sempre vou lembrar. Ela é meu anjo, que guarda.
Queria deixar essas letrinhas pra ela e dizer que cheiro de vó, não tem igual.
Eu sinto o cheirinho dela às vezes e é emocionante.
Armário de vó, já sentiram o cheiro?
Comida de vó...
Ah, lembrei! Pensei nela agora cedo porque fazia um arroz com cenourinha picada...especialidade da vó, naqueles almoços de sábado, em que pai e mãe somem e a gente se vê na sala da vó, sentindo cheiro de arroz com cenourinha enquanto assite Pica-Pau na televisão preto e branco, do vô.
Meus sábados na vó tinham guaraná Antarctica e torta de maça de sobremesa.
Tudo com muita alegria.
Nunca, eu disse  NUNCA, vi minha avó de mal humor, carrancuda. Tudo para ela estava bom.
Ela não sabia que bom mesmo era estar com ela.
Queria aquele cheirinho de pescoço de vó, no meu nariz agora...cheirinho que acalma e deixa doces lembranças espalhadas vida á fora.
Só peço uma coisa e eu sei que ela vai me atender porque sempre fez todas as minhas vontades: quando eu morrer, me espere. De braços abertos, dizendo que isso aqui é uma maravilha e que só faltava eu!

sábado, 15 de março de 2014

Laços Que São Nós

Poderia ser laços que SOMOS nós mas no final dá no mesmo.
Só queria continuar o último post e falar sobre laços que entendemos como tais, dadas as suas fragilidades mas que na verdade, são nós, apertados de tal modo, que um çlaço é capaz de disfarçá-lo mas jamais rompê-lo.
E percebo meu laço assim, cada vez mais nó, atado, amarrado, com a delicadeza de um laço cor de rosa que por vezes penso ser desfeito mas com a força de um nó, NÓS QUE SOMOS NÓ e que assim queremos permanecer para sempre.
Quem são seus NÓS?
Quem somos NÓS?

domingo, 9 de março de 2014

Desfazendo laços...

Quando um laço se desfaz é porque não estava fortemente atado.
Não falo de nó mas de laço. Laço afetivo ou ornamental: laço.
Eu gosto de laços e gostaria de mantê-los, sempre. Em árvores de Natal e no meu coração.
Laços vermelhos, dourados, cor de rosa...laços.
Alguns se desfazem sozinhos porque já não estavam mais tão apertados assim. Outros laços se desfazem porque a gente simplesmente olha para eles e pensa que eles poderiam ser refeitos, mais apertadinhos, mais bonitos, arrumadinhos.
Algum laços desbotam, rasgam, se desgastam o tempo e com a falta de cuidado. Ficam amassados, não fica mais a mesma coisa depois que amassa.
Tive laços amassados recentemente. Não sei se poderei resgatá-los. Eram laços bonitos. Tive a sensação de que os teria para sempre, ornamentando a minha vida, o meu coração.
Devez em quando precisava soltar o nó, outras vezes, refazê-lo, arrumá-lo. É laço, oras!
Mas amassaram. Poderia ajeitá-los mas não ficariam iguais.
Agora, escrevendo, penso se eles já me vieram amassados ou se eu realmente não tive cuidado em preservá-los.
Meio a meio...laços se amassam às vezes, não por falta de cuidado mas por falta de...(vontade, interesse, amor, investimento, coragem, incentivo, tempo, motivação, reciprocidade, segurança...e por aí vai!)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Não olhe para o céu

Ele pode te enganar.
Hoje de manhã, achei que tudo poderia ficar azulzinho.
Mas fui tomada por uma tromba d'água! Despencou uma imensa tempestade sobre a minha cabeça, no meio da manhã. Os pingos eram tão pesados que minha cabeça doía!
Não sabia quando ia passar...mas passou. Virou um chuvisco mas que perdurou toda a manhã. Parecia não haver previsão de malhoria.
Mas o Sol chegou no início da tarde, trouxe um frescor de Outono que se aproxima e me sinalizou que poderia ter esperança. Que as roupas no varal e as minhas lágrimas iriam secar...e secaram!
Mas durou pouco.
Quando, ao fechar a cortina do meu quarto, deparei-me com aquele céu negro, de tom ameaçador, lá foi meu coração se apertar de novo.
E fiquei pensando e postando o quanto o céu pode nos enganar.
Lição do dia: Não pense que tudo está azul...poderá haver uma nuvenzinha querendo estragar seu picnic.
E quando tudo parece cair, como o céu de agora há pouco, espere pois às vezes é só alarme falso.
Não dá para a gente se basear só nas aparências e deixar que o céu venha determinar seu estado de espírito.
Pegue logo sua caixinha de lápis de cor e venha colorir esse Universo que é só seu.
Bacio

Terapia funciona, sim!

É no caos da hora do almoço, com filho mal humorado porque não achou meia para calçar, que me veio a inspiração.
Tenho pouco tempo para falar de algo de demora anos.
Terapia!
Funciona porque já fiz. Funciona porque sou terapeuta. E provo que funciona!
Assim como também provo que não funciona para quem não se compromete com ela nem com o terapeuta.
Terapia é compromisso. Antes de mais nada, consigo mesmo, com o terapeuta, com a terapia.
Quem faz terapia deve vestir a camisa, dar a cara a tapa, se expor, se abrir.
Dói mas funciona.
O primeiro sucesso da terapia é quando o paciente chega ao consultório. Depois disso, tudo é lucro.
Sempre tem assunto.
Já ouvi paciente dizendo que não foi porque não tinha assunto.
Se você não teve problema algum nos últimos sete dias, não quer dizer que deve parar a terapia.
Terapia não cuida só do problema em si mas de como você lida com ele e com os demais problemas e situações da sua vida.
A Psicologia Positiva fala sobre como o paciente deve lidar não só com o problema emergente mas com os demias fatores de sua vida.
Tirar o foco do problema também é válido. Tirar a pessoa do drama pessoal e reencaixá-la na sua própria vida, na sua própria história, tornando-a apta e consciente para lidar com tudo o mais que sobra além da dor.
Porque não somos só dor.
Tem paciente que precisa da dor para justificar a terapia.
TERAPIA É MANUTENÇÃO.
Terapia é investimento, no seu bem estar emocional.Te deixa mais seguro, confiante, dono da sua própria história, do seu próprio drama e das suas próprias vitórias.
Quem faz terapia com seriedade e compromisso, está sempre em equilíbrio.
Tem uma cabeça pensante, reflexiva, ativa. Toma poder das suas ações, das suas questões.
Quem está ali do outro lado, sendo pago para ouvir, é o profissional capaz de ouvir as entrelinhas. Interpretar o que escapa de cada discurso. Mas não para ter um material malévolo, mágico ou algo parecido, capaz de te prejudicar. Mas pelo contrário: te faz prestar atenção para aquilo que você não vê, não percebe, não entende e que pode estar bloqueando a sua saída.
O nome disso é saúde.
Terapia funciona sim! Desde que o paciente faça a sua parte.
Eu admiro quem faz terapia, quem procura ajuda, quem se expõe.

terça-feira, 4 de março de 2014

Reciclando embalagens longa vida

Só uma dica que aprendi recentemente.
Acredito que cada um tenha seu tempo de evolução e confesso que mesmo sabendo sobre reciclagem, tendo exemplos e incentivos, demorei para colocar em prática a minha participação nesse processo de salvar o planeta...
Mas vamos lá:
não basta só separar a sua caixinha de leite ou de suco industrializado.
Precisamos ter mais um cuidado extra: lavar a caixinha e deixá-la secar, para só então juntá-la as demais.
Isso porque a caixa vazia, jogada no lixo, causa o famoso " bolor" que a impede de ser reciclada. Ou seja, a separação do lixo passa a ser em vão.
É necessário que se lave a caixinha, deixe-a secar  e reserve-a, de preferência, numa sacola com todas as outras da casa, já devidamente lavadas e secas.
Eu corto com a tesoura, a parte de cima da caixa...uma tirinha só, para que possa lavar bem e deixo secar na janela da cozinha...sim, uma decoração diferente que fica ali exposta alguns minutos ou horas mas que garante o serviço completo!
Fica  adica.
E que seu tempo seja mais rápido e mais prático, que o meu, que o de outros.
Tem aqueles que nem separam o lixo.
Se você já chegou até aqui, pode dar esse próximo passo.
Parabéns e obrigada. Em meu nome e em nome do planeta Terra.

domingo, 2 de março de 2014

Abençoando até a dor de cabeça!

Sim!
Porque nunca vi ninguém abençoando dor de vabeça...pelo contrário! Quando a gente acorda com aquela dor chata, que impede até de abrir o olho e já sabe que só melhora com Tylenol e Coca-Cola, esquece!
É para maldizer o mundo e não só a dor de cabeça.
Mas eu hoje acordei assim. Sabendo que meu dia estaria condenado a vômitos e enjôos, um quarto escuro e muito Tylenol e silêncio até que a dor fosse embora...e ainda deixasse uma ressaca para os dois próximos dias.
De cara percebi que o nome da dor de cabeça era chocolate.
O chocolate que comi na véspera, na cozinha do meu amado, dando gargalhadas com a minha sogra.
O chocolate era o de brigadeiro, que eu fiz com muito amor para as crianças passarem suas horinhas de sábado, vendo filme com pipoca.
O chocolate era o beliscado no intervalo da novela, quando cheguei em casa e coloquei a mais nova para dormir...uma recompensa de fim de dia, tudo certo, novelinha e cama.
Como falar mal do chocolate.
Então o nome da dor é excesso.
Comi chocolate pra caramba!
Excesso de amor, excesso de alegria, excesso de gostosura, excesso de prazer, de felicidade.
Obrigada dor de cabeça por me mostrar como o dia de ontem foi bom!
Obrigada dor de cabeça por me dizer que quanto mais chocolate eu como, mais dor de cabeça eu tenho no dia seguinte e que é só uma questão de dosagem para não pagar esse preço, de trocar mais chocolate por Tylenol.
Eu adorei comer chocolate ontem, nas suas mais variadas formas: com açucar, granulado, crocante, com leite.
Porque ontem foi um dia, daqueles doces e felizes onde o cardápio só poderia ser o chocolate.
Feliz domingo para todos e que tenhamos dias adocicados, achocolatados e cheios de amor. Sem dor de cabeça!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

acidentes

Quando saí de manhã, me lembrei do último post pois mais uma vez, um motorista sorridente me cedeu a vez ao sair da garagem.
Mas na correria e gritaria das manhãs aqui de casa, saí às pressas, mais uma vez de carro e no caminho de volta, um atropelamento.
Um corpo caído na rua, ambulância vindo na contramão, as crianças no carro e aquele aperto.
Eu tinha acabado de dar uma bronca no meu filho. Um único grito, daqueles que faz filho acordar, sabe?
Mas aí meu coração ficou pequenininho.
Cheguei a comentar com ele: a gente sai de casa e não sabe se volta ou como volta.
Que sentimentos temos deixado no coração dos outros?
Que sentimentos guardamos dos outros, na certeza incerta de que eles voltarão mais tarde para uma conversa, um acerto de contas?
Não sei se aquele corpo no meio da rua voltará para casa hoje, voltará para casa vivo.
Deus permita que sim, que esteja tudo bem com ele.
Mas na minha cabeça ficou a mãe do cara, a mulher do cara, o filho do cara, o amigo do cara.
Que história aquele corpo carregava até aquele momento.
Que história carregamos e não queremos levar para frente?
Fiac a dica: deixemos boas impressões e levemos sempre boas impressões também...para uma vida, ou uma morte mais leve.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

No controle

Coloquei a letra verde como o sinal de trânsito, dando passagem livre para a boa educação e convivência no mesmo.
Não tem jeito: se o sinal fica vermelho, você se vê ao lado ou vendo e sendo vista por retrovisores, por pessoas desconhecidas mas capazes de desvendar seus pensamentos mais íntimos.
Dentro do carro, no trânsito, na qualidade de motoristas, não só dirigimos mas ouvimos música, falamos ao celular (verdade, doa a quem doer), pensamos, cantamos, rezamos...e buzinamos.
Cheguei lá! A buzina poderia ser considerada uma agressão.
É a maneira que o  motorista tem de agredir, seja o pedestre ou outro motorista.
Buzinar é a mesma coisa que xingar, que dar um tapa, que chamar a atenção, repreender, falar mal, agredir mesmo.
Falo isso porque não buzino para ninguém e ODEIO que buzinem para mim.
Sou adepta da "gentileza gera gentileza" e por isso tenho sempre no meu caminho, motoristas sorridentes, solícitos, que me dão passagem, sorriem e de fato, geram a gentileza, a mema que eu gero sem as minhas buzinas e com os mesmos sorrisos e solicitudes.
Faço no trânsito o que gostaria que fizessem por mim.
Claro que sempre tem uma "tiazinha" desavisada, que não percebe alguma coisa, alguma faixa, alguma sinalização. Sempre tem um "manézão" com som alto, que dá uma fechada, uma ultrapassada indevida.
Já xinguei muita mãe no trânsito. Mas isso acontece nesses momentos de inconformismo. Quando eu me sinto afrontada por tamanha irritação dessa pessoas, que fora do carro fazem o que?
Gostaria de saber se andam com suas buzinas ou se são obrigadas a se controlarem quando contrariadas, ultrapassadas, na vida pessoal.
Poderia falar horas sobre esse comportamento curioso e vergonhoso dessa classe, humana mas muito animalesca quando expostas à essa situação.
Porta de escola seria um post á parte! Vou rir para não chorar, ou buzinar para aquela meia dúzia de mães, com seus carros enormes, capazes de fechar uma rua, ocupar duas vagas, não dar passagem, ficar um tempão de porta aberta dificultando a passagem de outras mães, mais civilizadas e com o mesmo número de mochilas para enfiar no carro junto com cinto de segurança e maquete de ciências.
Sejamos gentis.
Tenhamos paciência com o Outro. É tão bom!
Juro pra você que é muito bom sair da minha garagem, nem sete da manhã e já ter gente piscando farol para eu sair, me dando passagem e plantando a gentileza logo cedo.
Eu retribuo...e você?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ornamentando o blog

Porque meninas gostam de enfeite...e eu tenho aprendido isso depois dos 40!
Perto dos 40, eu comecei a me dar conta de que era uma menina e que deveria usar lacinhos...
Porque passei metade da minha vida usando calças e cabelo preso.
Tive a sorte de ser bonita e não precisar de batom para aparecer. Mas deveria ter sido mais "menina" nos quesitos comportamento, pensamento e...ornamentos!
E hoje, até o blog tem feminino no nome! Não saio com fitinhas cor de rosa e estou longe de ser uma garotinha fofa...até porque a idade não me permite mais...o tempo passou!
Mas não acabou!
E com coragem, porque nunca é tarde, tento assumir essa feminilidade negada em tantas mulheres, que assim como eu nunca souberam exercer o melhor papel de suas vidas: seu mulher!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Hoje é domingo e acabou o horário de verão.
Notícia boa para muitas mulheres que acordam cedo para trabalhar e/ou levar seus filhos à escola. Tudo parece tão escuro e preguiçoso...e de pois, na hora de servir o jantar, sete da noite e o sol no meio da sala...que jantar tem cara de jantar, com sol batendo na mesa?
Mas eis que chega o horário "normal" e a fome chega mais cedo, o dia passa mais devagar. Mas só nas primeiras horas, já temos a sensação de uma noite mais descansada e de um domingo de adaptação com cara de domingo mesmo.
Passei para desejar uma nova etapa na vida de todos(as) vocês e que seus horários estejam em harmonia, não como horário de Brasilia mas com aqueli que vocês detrminaram, escolheram fazer naquele horário...e que tudo seja verão...o seu horário e o calor que vocês colocam naquilo que fazem...seja a que horas for!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Começando...

Porque nós mulheres precisamos ter voz...
Porque o blog Psicologias Femininas tem letras cor de rosa...
Porque não vai faltar assunto para debates, reflexões, críticas, comentários...
Porque o Universo Feminino é infinito...

Chegou o blog que faltava, para que mulheres como nós, pudessem ter, criar e difundir seu espaço...na internet e fora dela...porque para a mulher, tudo é real!
Boas vindas!