segunda-feira, 9 de junho de 2014

Tantas Emoções

Ah, foram muitas!
E hoje assisti um filme na Sessão da Tarde, cuja mocinha precisava aprender a dizer não. Óbvio que eu prestei mais atenção ao filme para ver se aprendia um pouco mais sobre essa difícil e nobre arte.
Na semana passada, estive orgulhosa de mim quando consegui dizer um não com cara de talvez mas que deixou sequelas para quem o ouviu.
A minha sensação foi de plena liberdade, ainda que tivesse tido uma enorme enxaqueca no dia seguinte.
Acontece!
Acontece porque é muita pressão. Dizer sim e fazer o que todos querem te deixa uma zona (des)confortável que não gera conflitos, além dos internos, claro. Mas esses, ninguém vê, além de você, que os somatiza, como no meu caso, e quase imediatamente.
Gozei pouco da sensação ímpar de liberdade ao dizer não para quem sempre disse amém, porém, já estava dito e um Tylenol no dia seguinte, me libertou ainda mais.
Fiquei com aquela sensação de culpa que os "bonzinhos" ficam quando contrariam os "mauzinhos" mas foi o preço e do lado de lá, tiveram que se virar.
Segui meu rumo, paguei meu preço, doeu mas sobrevivi.
Bateu uma sensação enooooooorrrrrme de abandono e desencaixe mas que só serviram para mostrar mais uma vez que o certo é feito quando a alma sossega. E eu, apesar de assustada, temerosa, curiosa, ligeiramente culpada e totalmente vitimizada, ainda encontrei espaço para sentir esse sossego.
Está dando certo mas ainda aguardo notícias.
E aí? Dispostos a pagar a preço da liberdade?

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